terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Encontros de Final de Ano

por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br


Você já reparou como em dezembro nossa agenda fica louca? Na verdade, são tantos compromissos que não temos tempo para nada. Parece que quando chega o final do ano temos que ver as pessoas, preparar comidas especiais, comprar e comprar, dar e receber presentes que não precisamos. E com tantos atropelos emocionais perdemos o equilíbrio, e mesmo os mais tranqüilos e maduros acabam em um momento ou outro escorregando no consumo ou na necessidade de fazer coisas especiais.

Como tenho mais de quarenta anos, posso dizer que também já entrei nesse frenesi de final de ano muitas vezes, mas agora tento ficar mais light nesse assunto, pois já vivi muito estresse tentando agendar a viagem de última hora, ou comprando presente para o amigo secreto... tudo muito, mas muito chato, porque quando fazemos as coisas por obrigação, aquilo que poderia ser legal se torna um compromisso e compromisso quase sempre é sinônimo de fazer coisas porque temos que fazer.

Isso tudo sem falar nos terríveis encontros em família que nem sempre é algo feliz. Como todo mundo tem família, acho que também posso dizer que esses encontros em geral são bem cansativos. Afinal, quem não tem um cunhado que enche a cara, uma irmã ou irmão que acabou de se separar cheio de mágoas e histórias, alguém que perdeu o emprego, ou alguém com quem você não tem afinidade, mas tem que ouvir e repartir confidências nos últimos momentos de reflexão antes da chegada do ano novo?

Passando por tudo isso, há anos atrás parei e me perguntei: Por que seguir essas convenções? Por que ter que ser feliz nessa época do ano se por um motivo ou outro não estou me sentindo assim? Por que ter que encontrar com pessoas que não tenho vontade porque são da família? Será que não podemos fazer diferente?

Claro que podemos. Cada um pode fazer do seu jeito, pois com certeza é bem legal começar o ano nos respeitando, ouvindo a voz interior e se mantendo no equilíbrio. Porque podemos deixar de lado as regras e não ver pessoas que não queremos ver, nem pegar congestionamento para ir para a praia quando podemos fazer isso num outro dia qualquer, nem precisamos comer e engordar para comemorar a entrada de um novo ano. Todas essas convenções podem ser quebradas. Somos livres, podemos amar e viver do nosso jeito, sem neuras. Porque o que levamos dessa vida e da nossa experiência deste mundo é o somatório da forma que vivemos.

Se você deseja um pouco mais de introspecção no seu final de ano, permita-se. Se você está casado e ama sua família e está feliz em montar sua ceia, ok; mas se você não tem ninguém, não se sinta errado por estar vivendo diferente. Você deve se arrumar consigo mesmo e não com os outros ou para os outros.

Você deve se fazer feliz, e o encontro maior de final de ano deve ser com você, com seus guias espirituais, com seus projetos. A auto-análise, porém, deve ser amorosa, porque se você errou, pode fazer diferente, se você está triste pode ficar mais feliz, se você está só e deseja encontrar alguém, isso pode acontecer.

No seu momento de auto-análise, ame-se mais. Tenha paciência e luz no pensar sobre sua vida, não se culpe pelo que não foi, e não se obrigue a ser igual aos outros, porque você é único e Deus ama você apesar de toda e qualquer imperfeição.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Martha Medeiros: Feliz por nada



Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando "realizado", também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser feliz por nada talvez seja isso.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O encerramento do 4º Festival CID Legal Canta e Dança, foi marcado pelo encanto de crianças até 5 anos de idade, da Educação Infantil. As apresentações ocorreram no Clube Comercial, na tarde do dia 18 de novembro, onze escolas do município participaram, mostrando lindos trabalhos com uma mensagem de otimismo, inclusão e conscientização social.
Para surpresa e felicidade dos participantes, no final do evento, aconteceu o sorteio de uma mini moto elétrica, destinação da Receita Federal, no ano de 2009. Foi contemplado o aluno Andriel Pietro, do Colégio Estadual Coronel Pilar.


 













terça-feira, 23 de novembro de 2010

 4º Festival CID Legal Canta e Dança
A mostra da Região de Camobi (11/11/10) aconteceu no CTG Sentinela da Querência e, também foi um sucesso.
Confira algumas imagens registradas pelo Profº Luiz Carlos Tonetto da Silva. 

 Abertura

Público Prestigiando

 Equipe da avaliação

Arte e Conscientização

Integração professores e alunos

Parabéns ao jovem talento!


Linda apresentação

quarta-feira, 17 de novembro de 2010



           Acontece na cidade o 4º Festival CID LEGAL Canta e Dança, o evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Santa Maria, através do Projeto Municipal de Educação Fiscal, vinculado às secretarias de Município de Educação e de Finanças. As mostras por região seguem o seguinte cronograma:

Região Norte: 8 de Novembro, a partir das 13h no Clube de Atiradores Esportivo.
Região Leste/Centro e EJA: 9 de Novembro, a partir das 13h no Clube Comercial e EJA a partir das 19h.
Região Sul: 10 de Novembro, a partir das 13h no Instituto São José.
Região de Camobi: 11 de Novembro, a partir das 13h no CTG Sentinela da
Querência.
Região Oeste: 12 de Novembro, a partir das 13h no Colégio Patronato.
Regional das EMEI´s e 1º ano das EMEF´s: 18 de Novembro, a partir das 13h no Clube Comercial.

            Alunos e professores têm a oportunidade de mostrar sua criatividade, através da dança, de paródias e de poesias, dando enfoque ao tema Educação Fiscal e seus benefícios. De maneira lúdica e original, os participantes mostraram conhecimento sobre o tema e fizeram lindas apresentações, que empolgaram o público presente.
            Este ano, o festival não teve caráter competitivo, mesmo assim a equipe organizadora julgou importante uma avaliação dos trabalhos.
            No dia 08/11, no Clube de Atiradores Esportivo, fizeram parte da comissão julgadora o auditor fiscal da Receita Federal Miguel Ângelo Lovatto, a professora de Educação Física Vanessa Juliane da Silva Roth, a professora de Artes Cênicas Maria Fátima Vieira Marques e as professoras Sílvia Camargo e Cristiane Born, ambas do SMED.

 Abertura do evento

Os jurados do dia 08/11

Algumas apresentações

 Participação dos professores

terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Para os amantes do Tango, que quiserem aprender ou aperfeiçoar a dança, informo que o Professor Pablo Ruiz, de Buenos Aires - Argentina, estará ministrando um curso nos dias 24, 25 e 26/11/2010.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Livro "O Esporte de Santa Maria no Pódio"


Dia 22 de outubro de 2010, na Câmara de Vereadores, representando a 8ª Coordenadoria Regional de Educação, participei do lançamento do livro “O Esporte de Santa Maria no Pódio”, uma publicação do Centro de Apoio ao Esporte e Lazer de Santa Maria -CAEL-SM, com autoria do Profissional de Educação Física e Jornalista Clery Quinhones. A obra faz uma síntese do histórico dos esportes de Santa Maria e elenca alguns de seus protagonistas, além de informações gerais sobre o tema e um fascículo com fotos coloridas (16 páginas). O livro será doado a todas as escolas da rede municipal do Município (escolas municipais, estaduais, federais e particulares), entidades esportivas, sindicatos, associações e bibliotecas. 

 
Mais uma vez, parabenizo Clery pela inciativa e desejo que outros projetos se realizem, já que educação, cultura e esporte são os meios mais significativos, para alcançarmos uma sociedade mais próspera e justa.

Transformação através da Dança...

Estes são os dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu, nas Filipinas. Têm imensas coreografias - que fazem sucesso! Muitas no youtube e que foram uma idéia de Byron Garcia, um consultor de segurança do governo da província de Cebu. Ele afirma que a nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detidos transformaram-se em dançarinos desde então. "Usando a música, pode envolver o corpo e a mente. Os prisioneiros têm que contar, memorizar passos e seguir a música", disse Garcia à BBC.
"Os prisioneiros dizem-me: "precisa colocar a sua mente longe da vingança, da loucura ou de planos para escapar da prisão ou juntar-se a uma gangue'", acrescentou Garcia.
A dança é obrigatória para todos os 1,6 mil detidos na prisão de Cebu, exceto para os idosos e doentes.
Assistam, muito legal!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gostei e compartilho!

A idade e a mudança
Lya Luft
 
Mês passado, participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se "mudança".

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho...

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Eu louvo a Dança
Santo Agostinho

Eu louvo a dança, pois ela liberta o ser humano
do peso das coisas - une o solitário à comunidade.
Eu louvo a dança, que tudo pede e tudo promove:
saúde, mente clara e uma alma alada.

Dança é a transformação do espaço,
do tempo e do ser humano,
este constantemente em perigo
de fragmentar-se, tornando-se somente
cérebro, vontade ou sofrimento.

A dança, ao contrário, pede o homem inteiro,
ancorado no seu centro.
A dança pede o homem liberto,
vibrando em equilíbrio com todas as forças!

Eu louvo a dança!
Ser humano, aprenda a dançar!
Senão os anjos do céu não saberão
o que fazer de você.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pg. 96.

quarta-feira, 16 de junho de 2010



O que a dança ensina
(Martha Medeiros)

Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca se fez. Pois dia desses aceitei um desafio: fiz uma aula de dança de salão. Roxa de vergonha por ter que enfrentar um professor, um espelho enorme, outros alunos e meu total despreparo. Mas a graça da coisa é esta, reconhecer-se virgem. Com soberba não se aprende nada. Entrei na academia rígida feito um membro da guarda real e saí de lá praticamente uma mulata globeleza.

Exageros à parte, a dança sempre me despertou fascínio, tanto que me fez assistir ao filme que está em cartaz com o Antonio Banderas, “Vem dançar”, em que ele interpreta um professor de dança de salão que tenta resgatar a auto-estima de uma turma de alunos rebeldes. Qualquer semelhança com uma dúzia de outros filmes do gênero, inspirados no clássico “Ao mestre com carinho”, não é coincidência, é beber da fonte assumidamente.

Excetuando-se os vários momentos clichês da trama, o filme tem o mérito de esclarecer qual é a função didática, digamos assim, da dança. Na verdade, o simples prazer de dançar bastaria para justificar a prática, mas vivemos num mundo onde todos se perguntam o tempo todo “para que serve?”. Para que serve um beijo, para que serve ler, para que serve um pôr-do-sol? É a síndrome da utilidade. Pois bem, dançar tem sim uma serventia. A dança nos ensina a ter confiança, se é que alguém ainda lembra o que é isso.

Hoje ninguém confia, é verbo em desuso. Você não confia em desconhecidos e também em muitos dos seus conhecidos. Não confia que irão lhe ajudar, não confia que irão chegar na hora marcada, não confia seus segredos, não confia seu dinheiro. Dormimos com um olho fechado e o outro aberto, sempre alertas, feito escoteiros. O lobo pode estar a seu lado, vestindo a tal pele de cordeiro.

Então, de repente, o que alguém pede de você? Que diga sim. Que escute atentamente a música. Que apóie seus braços em outro corpo. Que se deixe conduzir. Que não tenha vergonha. Que libere seus movimentos. Que se entregue.

Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Meia hora por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos. Mas dançar com outra pessoa, formar um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia. Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar no que o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência. Ouvi uma coisa linda ao sair do cinema: se os casais, hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos, mesmo em casa - ou principalmente em casa - muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor.

Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada. Mas serve.

(Martha Medeiros)
Uma homenagem para minha mãe...

MÃE!!!

Você me deu a VIDA e por isso já seria grata,
Mas você decidiu fazer mais, muito mais...

Cuidou e deu afeto...
Protegeu e ensinou...
Esteve presente...
Disse sim e disse não...
Deu exemplo e educação...
Incentivou e acreditou...
Deseja acima de tudo a nossa felicidade...
Ficando feliz, quando estamos felizes e triste quando estamos tristes...
Isso chama-se CUMPLICIDADE...
Por tudo isso e muito mais...

TE AMO, TE ADMIRO E TE AGRADEÇO POR TODA ETERNIDADE!!!